O que é IA generativa? | Significado e exemplos

Desde o lançamento do ChatGPT em 2022, a IA generativa virou lugar-comum: está na busca do Google e incorporada em boa parte das ferramentas que estudantes e profissionais usam todos os dias.

Com a inteligência artificial presente em todos os lugares, entender seu funcionamento é essencial para a alfabetização digital, o pensamento crítico e para a manutenção da integridade acadêmica.

A IA generativa é um tipo de IA que gera mídias — textos, imagens, vídeos, etc. Para isso, ferramentas como o Chat IA do QuillBot, o ChatGPT ou o Gemini recebem comandos ou instruções de pessoas.

Por exemplo, você pode fazer perguntas à IA generativa ou pedir que elabore uma carta de apresentação.

Tipos de ferramentas de IA generativa

As ferramentas de IA generativa podem ser classificadas de acordo com o tipo de conteúdo que geram.

A tabela a seguir descreve alguns usos comuns da IA generativa na atualidade.

História da IA generativa

Para entender como a IA generativa funciona, é preciso saber um pouco sobre sua história.

A IA generativa é baseada em dois tipos de tecnologia: a programação lógica e o aprendizado de máquina.

Essas tecnologias são usadas em vários contextos, como quando você pede um empréstimo ou encontra recomendações de filmes em um aplicativo de streaming.

Programação lógica

A programação lógica é a base dos chamados sistemas especialistas. Eles foram apresentados oficialmente em 1965, na Universidade de Stanford, mas só se popularizaram nos anos 1980.

Ferramentas desse tipo ajudam a decidir se alguém tem direito a um benefício — uma hipoteca, um auxílio financeiro, o reembolso de um produto com defeito, e por aí vai.

Esses sistemas interpretam dados e tomam “decisões” de forma consistente e rápida.

Exemplo: quando você consulta sua pontuação de crédito, o sistema da agência avalia todos os dados relevantes — como cada pagamento feito desde o começo do seu histórico.

Na prática, programar logicamente significa alimentar o sistema com fatos detalhados e com regras do tipo “se/então”, escritas por especialistas, mostrando como cada dado influencia o resultado.

Para que as decisões sejam precisas e justas, quem cria essas regras precisa considerar o máximo de cenários e variáveis possível.

Aprendizado de máquina

As ferramentas de aprendizado de máquina (AM) vão além dos sistemas especialistas: elas aprendem com os dados e conseguem gerar novos dados a partir do que “absorveram”.

Como nos sistemas especialistas, elas também começam com dados fornecidos por humanos. Mas, diferente de uma pontuação de crédito (que tem saídas bem definidas), as “decisões” do AM não ficam presas a um conjunto limitado de resultados.

Um dos primeiros exemplos de AM foi um programa de damas criado pela IBM nos anos 1950. Depois, a Netflix ajudou a popularizar a tecnologia quando passou a usá-la para recomendações em 2006 — e daí ela se espalhou para todo tipo de app e tecnologia.

Hoje, AM está por trás de reconhecimento facial, detecção de fraudes, NPCs em videogames e muito mais.

No Spotify, por exemplo, quando você termina um álbum ou playlist e não escolhe nada, ele começa a tocar faixas parecidas. O app usa seu histórico para prever outras músicas que você provavelmente vai curtir, entre inúmeras possibilidades.

Como funciona a IA generativa?

A IA generativa junta aprendizado de máquina (AM) e processamento de linguagem natural (PLN) — tecnologia que permite aos computadores entender classes gramaticais (substantivos, verbos, adjetivos etc.) e produzir texto em linguagem humana.

Esses modelos são treinados para prever o que vem depois de um prompt, usando todo o conjunto de dados com que foram alimentados (por exemplo, enormes coleções de textos da internet).

Quando alguém digita um prompt no ChatGPT ou em outra ferramenta de texto, o sistema calcula qual deve ser a próxima palavra com base nos padrões que aprendeu durante o treinamento. Em seguida, repete esse processo palavra por palavra, até formar a resposta completa.

O AM e o PLN trabalham juntos nesse processo.

• O AM ajuda o ChatGPT a sugerir palavras que tenham relação com o que você escreveu — como o Spotify faz ao indicar músicas parecidas com a que você acabou de ouvir.
• O PLN faz o modelo interpretar como essas palavras se encaixam e montar uma resposta que faça sentido.

Pontos fortes e limitações da IA generativa

A IA generativa está crescendo e evoluindo em velocidade. Para usar a IA generativa de forma eficaz, é importante entender seus pontos fortes e limitações.

Pontos fortes

• Eficiência: ferramentas de IA generativa ajudam a destravar ideias quando o bloqueio criativo surge. Quem está com grande demanda de trabalho consegue montar apresentações, memorandos e outros textos corporativos rapidamente.
• Acessibilidade: a IA generativa aprimora tecnologias assistivas e recursos de aprendizagem, como tradução de idiomas e conversão de texto para fala. Os educadores podem usar a IA para adaptar textos ao nível de leitura dos alunos.
• Consistência: ChatGPT e outras IAs de texto podem garantir que documentos de trabalho mantenham o mesmo estilo e estrutura, mesmo escritos por pessoas diferentes.

Limitações

• Precisão: se a IA recebe uma instrução que nunca viu, pode “alucinar” — inventar detalhes que não são verdade. Erros factuais repetidos muitas vezes na internet também tendem a aparecer nas respostas.
• Vieses: a IA generativa pode reproduzir preconceitos (culturais, de gênero etc.) presentes nos dados de treino. Ela só segue diretrizes de linguagem inclusiva se isso estiver refletido nesses dados.
• Confiabilidade: ferramentas como o ChatGPT raramente mostram de onde tiraram a informação. Por isso, sempre confirme os fatos que for usar em seus textos com fontes confiáveis.

Boas práticas de escrita com IA generativa

A IA generativa pode ajudar a ganhar tempo em várias etapas da escrita. Mas ela não deve substituir você nem “entregar o texto inteiro pronto”, porque isso pode configurar plágio.

Professores e instituições estão cada vez mais atentos: muitos já usam detectores de IA para checar a originalidade dos trabalhos.

As dicas a seguir mostram como usar IA para acelerar partes do processo de redação — sem perder a autoria nem comprometer a integridade do seu trabalho.

Geração de ideias e planejamento

Na fase de pré-escrita, o Chat IA do QuillBot pode sugerir tópicos para os parágrafos. É só colocar no prompt o tema e a descrição da tarefa.

Depois, confira tudo em fontes confiáveis.

Exemplo: se o chatbot listar três desvantagens do fraturamento hidráulico, pesquise cada uma separadamente e veja se há consenso entre artigos acadêmicos ou especialistas.

Também vale olhar as ideias por vários ângulos (os diferentes lados do argumento) antes de decidir qual será a sua ideia central.

Rascunho

Enquanto rascunha, você pode pedir ao Chat IA do QuillBot para sugerir frases ou parágrafos — mas não coloque esse texto finalzinho no seu trabalho.

Use o resultado como inspiração: ideias de ganchos, frases de tópicos, etc. Depois, escreva do seu jeito.

Sempre ajuste qualquer conteúdo que a ferramenta gerar.

Revisão

Você pode usar o ChatGPT ou as ferramentas de reescrever e humanizar texto do QuillBot para explorar maneiras de reformular frases ou trechos curtos e deixar o texto mais natural.

No entanto, evite passar a redação inteira nas ferramentas. Trabalhe em partes pequenas e dê instruções bem claras e específicas, por exemplo: “Revise o argumento desta tese e use um tom mais formal”.

Edição

O corretor de texto do QuillBot e outras IAs identificam rapidamente erros de ortografia e digitação — mas você também precisa estar junto no processo.

Observe quais erros você costuma repetir e pense em como evitá-los nos próximos textos. Confira ainda se as sugestões de gramática e pontuação batem com o guia de estilo que você está usando.

Perguntas frequentes sobre IA generativa

Qual é a diferença entre IA e IA generativa?

A diferença entre IA e IA generativa é que a IA tradicional segue regras específicas para executar uma tarefa, enquanto a IA generativa cria novo conteúdo.

O primeiro tipo de IA inclui programas que tomam decisões com base em regras (da mesma forma que um especialista humano), como a determinação da pontuação de crédito de uma pessoa.

Um desenvolvimento posterior, a IA de aprendizado de máquina, classifica ou prevê resultados com base em padrões.

Um exemplo de aprendizado de máquina são as recomendações da Netflix, que se baseiam nos hábitos de visualização anteriores do usuário.

As ferramentas de IA generativa combinam aprendizado de máquina e tecnologia de processamento de linguagem natural.

Elas identificam padrões subjacentes e utilizam essas informações para determinar quais detalhes devem ser incluídos em um parágrafo, imagem ou outro tipo de resultado.

Exemplos de ferramentas de IA generativa que criam novos conteúdos incluem o Chat IA do QuillBot, o ChatGPT e o Gemini.

As ferramentas de IA generativa são úteis para geração de ideias, pré-escrita e paráfrase, mas nunca devem ser usadas para escrever tarefas inteiras.

O Detector de IA do QuillBot pode ajudar você a garantir que o texto enviado para atividades acadêmicas ou escolares seja baseado em sua própria voz e ideias.

Como posso usar IA generativa para geração de ideias e pré-escrita?

Para usar a IA generativa para geração de ideias e pré-escrita, escolha uma ferramenta, por exemplo, o Chat IA do QuillBot, e digite um prompt.

No prompt, forneça uma breve descrição do trabalho de redação, do tópico e peça à ferramenta que gere ideias para os tópicos do parágrafo do corpo. Coloque a descrição da sua tarefa de redação entre chaves.

Sou um estudante de composição em inglês e estou elaborando uma lista de tópicos para parágrafos sobre o seguinte trabalho:

{Escreva uma redação de 800 a 1000 palavras defendendo um argumento a favor ou contra a proibição de smartphones nas escolas públicas dos EUA}.

Gostaria que você criasse uma lista dos prós e contras da proibição de smartphones. A lista deve abranger vantagens e desvantagens para alunos, escolas e educadores.

Após a ferramenta de IA generativa responder à sua solicitação, revise a lista de tópicos do parágrafo do corpo e selecione aqueles que você gostaria de pesquisar mais.

Use as palavras-chave de cada item da lista como frases de pesquisa em um banco de dados acadêmico ou ferramenta de busca (por exemplo: “smartphones” e “distrações dos alunos”).

Em seguida, pesquise várias ideias da resposta gerada pela IA e escolha uma ideia principal (seu argumento central, por exemplo) e tópicos para os parágrafos do texto que sejam baseados no pensamento crítico.

Quando estiver nos estágios de rascunho da atividade de escrita, o corretor gramatical gratuito do QuillBot pode ajudar você a evitar erros.

O gerador de referências gratuito do QuillBot também pode ajudar você a criar citações impecáveis para suas fontes externas.

O Detector de IA do QuillBot pode ajudar você a garantir que o texto enviado para atividades acadêmicas ou escolares seja baseado em sua própria voz e ideias.

A IA generativa pode escrever um livro?

Sim, a IA generativa pode escrever um livro. Entretanto, um livro escrito por IA provavelmente não seria um livro memorável.

Ao contrário dos seres humanos, a IA é limitada em relação à criatividade (por exemplo, no uso de linguagem figurada), aos temas abordados e ao tom de voz utilizado.

Apesar disso, a IA generativa pode ser útil para os autores humanos. Por exemplo, ela pode sugerir estratégias de redação para colocar os redatores na mentalidade certa.

Ela também pode ser usada em combinação com uma ferramenta que pode humanizar texto gerado por IA, melhorando o estilo.

Muitos editores usam detectores de IA para garantir que o que publicam é um trabalho de alta qualidade escrito por humanos.

Se quiser descobrir como esses detectores funcionam, você pode experimentar o Detector de IA do QuillBot.

Como posso verificar se uma imagem é gerada por IA?

Há algumas maneiras de verificar se uma imagem foi gerada por IA.

1. Examine a imagem para ver se há algo que não parece certo.

As imagens geradas por IA geralmente apresentam texto, padrões ou características humanas distorcidas, especialmente rostos e mãos.

2. Confira se há metadados.

Alguns geradores de imagens de IA utilizam nomes de arquivos específicos ou imprimem uma marca d’água em suas imagens.

3. Entenda como os detectores de IA funcionam.

E como você pode utilizá-los para analisar a probabilidade de uma imagem ter sido gerada por IA.

Se você precisar de ajuda para detectar textos gerados por IA, o Detector de IA gratuito do QuillBot é uma opção.